O mercado de milho no Brasil enfrentou um cenário de preços mais fracos nesta terça-feira (8).
De acordo com análise da Safras & Mercado, a dinâmica do mercado ainda apresenta lentidão, com consumidores e produtores adotando uma abordagem cautelosa nas negociações.
Os consumidores estão buscando pressionar os preços, mantendo uma postura confiante em relação ao abastecimento e avaliando que a oferta deverá aumentar em breve devido à intensificação da colheita da safrinha.
Além disso, questões relacionadas à armazenagem e logística também estão sendo monitoradas.
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho encerrou o dia com preços em alta, buscando recuperação após as quedas recentes.
O mercado inicialmente estava sob pressão devido à diminuição dos preços do petróleo em Nova York, no entanto, a reversão desses preços para alta acabou fornecendo suporte às cotações em Chicago.
No entanto, o desempenho positivo foi limitado pelo fortalecimento do dólar em relação a outras moedas, bem como pela melhoria nas condições das lavouras nos Estados Unidos.
Adicionalmente, a previsão de chuvas intensas em grande parte do cinturão produtor do país também exerceu influência.
De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), até o dia 6 de agosto, aproximadamente 57% das lavouras americanas de milho foram classificadas como estando em boas ou excelentes condições, superando a expectativa de 56%.
Outros 29% foram classificados como regulares, enquanto 14% foram considerados em condições ruins a muito ruins. Na semana anterior, esses números eram 55%, 30% e 15%, respectivamente.
Durante esta sessão, os contratos de milho com vencimento em setembro fecharam a US$ 4,85 3/4 por bushel, representando um aumento de 3,50 centavos de dólar, ou 0,72%, em comparação ao fechamento anterior. A posição para dezembro de 2023 encerrou a sessão a US$ 4,98 3/4 por bushel, registrando um aumento de 3,00 centavos de dólar, ou 0,6%.